Um técnico de laboratório no Hospital provincial de Xai-xai, na província de Gaza, e uma funcionária de uma clínica privada estão a contas com a polícia por cobrança ilícita de quatro mil meticais a um doente para realizar exames de saúde.
O paciente de 55 anos foi transferido para aquela unidade sanitária, no ano passado, ido do centro de saúde da mesma cidade. Entretanto, ele viu o acesso aos exames e à medicação dificultados pelo técnico com o objectivo de extorsão.
Em anonimato, a vítima contou a jornalistas que entregou as receitas ao laboratório do Hospital Provincial para que fosse submetido a análises.
“Obtive resultados de algumas análises, mas disseram que não havia material para a outra parte das análises” disse, denunciando que terá sido cobrado até nove mil meticais para obter outros exames, no mesmo laboratório.
Referiu que alegou falta de dinheiro, mas lhe fora advertido que aquele era “a tabela” do laboratório. “E aquela senhora liga para a minha filha arranjar três mil meticais, que as análises serão feitas no Hospital Provincial”.
As negociações decorreram entre Setembro do ano passado, quando o paciente pagou três mil meticais para ser observado, este mês quando foi cobrado 1.500 meticais para novos exames.
O técnico de 45 anos alega que desconhece o caso, mas a intermediária confirma as alegações da vítima, dado ter sido flagrada a receber os 1.500 meticais de suborno, a fim de facilitar a realização de análises laboratoriais.
O Serviço Nacional de Investigação Criminal (SERNIC) investigou o caso e disse que os indiciados fazem parte de um esquema de cobranças ilícitas instalado no Hospital Provincial de Xai-xai.
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