Uma denúncia sobre desvio de fundos na Empresa Moçambicana de Seguros (EMOSE) levou o Gabinete Central de Combate à Corrupção (GCCC) a investigar o suposto caso e apurar a sua veracidade.
A denúncia encaminhada ao GCCC por trabalhadores da EMOSE acusa alguns funcionários da Direcção da empresa de gestão danosa. As identidades dos acusados já são conhecidas pelos agentes de combate à corrupção.
Os denunciantes alegam ter havido pagamentos indevidos de imóveis e bens, assim como apropriação indevida de fundos para a esfera pessoal de alguns dos gestores.
Este não é o primeiro caso de desvio de fundos reportado na EMOSE. Recentemente, alguns gestores desta empresa pública foram considerados culpados pelo tribunal e condenados a devolver dinheiro tirado, de forma ilícita, dos cofres do Estado.
A EMOSE é uma empresa dotada de personalidade jurídica, autonomia financeira, com a natureza de empresa pública, dependendo, directamente, do Ministério da Economia e Finanças.
A empresa deteve o monopólio da actividade seguradora até ao ano de 1991, altura em que se liberalizou o sector no país, embora o surgimento das primeiras seguradoras privadas só se tenha verificado a partir de 1995.
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