Moçambique perde anualmente cerca de 267.000 hectares de floresta – o que representa 0,79% da sua área florestal total. Segundo a ministra da Terra e Ambiente, Ivete Maibaze, citada pela AIM, esta desflorestação leva à emissão de 40 milhões de toneladas de gases com efeito de estufa.

A fonte que falava em Maputo, na última sexta-feira (26), durante um encontro nacional para a apresentação de propostas de regulamentação da lei florestal, afirmou que no ano passado, foram apreendidos 31.896 metros cúbicos de vários tipos de madeira cortada ilegalmente, destacando que esta quantidade incluía, igualmente, a madeira para combustível e materiais de construção, mas também troncos não transformados e alguma madeira serrada.

Na ocasião, a governante avançou que 86% da desflorestação no país resulta da agricultura itinerante, de corte e queima.

“O Ministério da Terra e do Ambiente tem vindo a envidar esforços para reduzir os actos que ameaçam a sustentabilidade das florestas do país. Desde 2020, houve 8.902 inspecções a áreas florestais que culminaram com 4.970 multas contra operadores que trabalham ilegalmente”, revelou a ministra, tendo acrescentado que estas totalizam o equivalente a 8,9 milhões de dólares, mas até à data só foram pagos 4,9 milhões de dólares.

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