O Presidente da República, Daniel Chapo, exorta os líderes religiosos a reforçarem a paz, reconciliação e transformação social em Moçambique, sublinhando que o desenvolvimento e a estabilidade do País dependem do envolvimento de todos os cidadãos e confissões religiosas.
Segundo Chapo, que falava hoje (06), na 8.ª Conferência Nacional Religiosa, que decorreu sob o lema “Moçambique Primeiro – Cada Moçambicano Mensageiro de Transformação, Reconciliação e Paz”, a reconciliação é o alicerce, sem o qual a paz não se pode sustentar, por isso, “cada um de vós é um mensageiro desta paz que queremos consolidar continuamente em Moçambique”.
“O lema deste encontro não é apenas um conjunto de palavras, é um chamamento à acção que nos recorda que o destino da nossa nação não está apenas nas mãos dos governantes, mas nas mãos de todos os moçambicanos”, frisou, sublinhando que a paz é um processo, um projecto inacabado que, em todos os momentos, precisa do nosso empenho como cidadãos, sociedade civil, confissões religiosas, partidos políticos e Governo.
Por sua vez, o representante do Conselho Cristão de Moçambique (CCM), Rodrigues Dambo, afirmou que o lema da conferência reflecte “o desejo profundo de ver o país reconciliado, unido e em paz”.
“Esta é uma oportunidade ímpar para debatermos e encontrarmos mecanismos que levem todos os cidadãos a colocar Moçambique acima de qualquer outro interesse pessoal, político ou religioso”, referiu.
Dambo acrescentou que a iniciativa “Moçambique Primeiro” deve transformar-se num compromisso espiritual e cívico que inspire os moçambicanos a serem “mensageiros de paz e guardiões da esperança”.
“Somos chamados, através das escrituras, a transformar a corrupção em honestidade, o ódio em amor, o egoísmo em solidariedade e a violência em harmonia”, concluiu.
Já o representante do Conselho das Religiões de Moçambique, Sheik Aminuddin Ibrahim, destacou a singularidade do país por reunir diversas confissões num mesmo propósito de paz. “Em nenhuma outra parte do mundo se vê todas as religiões congregadas e unidas a defender uma única causa. Só em Moçambique isso acontece”, afirmou.
(Foto DR)


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