Cyril Ramaphosa tomou posse para um segundo mandato como Presidente da África do Sul. Aos 71 anos, Cyril Ramaphosa foi reconduzido pelo Parlamento. Porém, nas legislativas de 29 de Maio, o Congresso Nacional Africano (ANC), no poder desde o fim do apartheid, perdeu pela primeira vez a maioria absoluta no Parlamento. O chefe de Estado terá de formar, nos próximos dias, um governo de coligação inédito na história democrática do país.
Aos 71 anos, Cyril Ramaphosa foi reconduzido pelo Parlamento. Porém, nas legislativas de 29 de Maio, o Congresso Nacional Africano (ANC), no poder desde o fim do apartheid, perdeu pela primeira vez a maioria absoluta no Parlamento, obtendo apenas 40% dos votos.
Ramaphosa foi reeleito após o principal partido da oposição, Aliança Democrática (DA) e um terceiro partido menor se juntarem ao ANC num acordo para co-governar a economia mais industrializada de África.
É a primeira vez em 30 anos de governação que o ANC perde a maioria parlamentar.
Sancionado nas urnas num clima de crescente pobreza, desemprego endémico e corrupção, o partido histórico detém agora apenas 159 dos 400 assentos de deputados.
Na tomada de posse, Cyril Ramaphosa prometeu trabalho conjunto para resolver os problemas do país.
“Os eleitores da África do Sul não deram a um único partido político o mandato total para governar o nosso país sozinho. Eles mandaram-nos trabalhar em conjunto para resolver os seus problemas e realizar as suas ambições”, disse Ramaphosa no seu discurso citado pela RFI.
O chefe de Estado reeleito para mais cinco anos terá de formar nos próximos dias um governo de coligação inédito na história democrática do país.
Cerca de vinte chefes de Estado e de governo deslocaram-se para a ocasião.
(Foto DR)
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