CTA defende medidas preparatórias para benefício das MPME’s na indústria extractiva

CTA defende medidas preparatórias para benefício das MPME’s na indústria extractiva

A Confederação das Associações Económicas de Moçambique (CTA) defendeu, recentemente em Maputo, a adopção de medidas preparatórias para que as Micro, Pequenas e Médias Empresas (MPME’s) nacionais sejam beneficiadas por via dos projectos de da indústria extractiva no país.

A agremiação enalteceu o Governo pela aprovação do decreto que regula os termos e acordos dos contratos de entre o Estado moçambicano e os operadores do projecto Coral Norte FNLG, que “pela primeira vez prevê ganhos para as MPME’s, através da integração do sector empresarial do país”.

No entanto, segundo presidente da agremiação empresarial, Agostinho Vuma, é urgente o Executivo avançar com medidas adicionais “que corporizem um modelo de gaseificação, de modos que, quando o gás for liberto, as iniciativas do downstream possam ser viabilizadas de imediato”.

Assim, a ladear esse compromisso do Governo, para os empresários é preciso ir mais a fundo na vontade política e criar uma lei de conteúdo, por forma a obrigar, por via da lei, aos investidores internacionais a alargar a participação das empresas privadas nacionais, “fomentando, assim o seu contributo para a economia nacional”.

Neste sentido, num primeiro momento, seria fundamental a criação e um grupo de trabalho que envolve os stakeholders (operadores das multinacionais a operar no país), o sector privado e o Governo. Na visão da CTA, o grupo tripartido tomaria a responsabilidade de desenhar projectos específicos e identificar os melhores investidores.

Nesse âmbito, outro aspecto associado à recente aprovação do desenvolvimento do projecto Coral Norte, tem que ver com as oportunidades de emprego. Na perspectiva dos empresários, o Executivo deveria garantir que, desde já, sejam divulgadas as áreas de especialidade com as oportunidades de emprego.

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