A crise climática está a acelerar a degradação dos solos africanos e a aumentar a sua acidez. Isto está a contribuir para a fraca produtividade dos solos.
Os investimentos para preparar os solos para a agricultura custam ao continente 68 mil milhões de dólares americanos.
Actualmente, 65% das terras de cultivo estão degradadas, o que leva a um baixo rendimento, segundo Oluwole Fatunbi, Director interino de investigação e inovação da Cimeira Africana sobre Fertilizantes e Saúde dos Solos, que está a decorrer em Nairobi, capital do Quénia.
Outros especialistas presentes no fórum afirmaram que a degradação aguda dos solos tem prejudicado os esforços para alimentar a crescente população do continente.
“Precisamos de aumentar os serviços de extensão e adotar práticas agrícolas que ajudem a reduzir os efeitos das alterações climáticas”, disse Fatunbi, sublinhando a necessidade de os agricultores africanos aplicarem fertilizantes e se sustentarem.
Manyewu Mutamba, chefe interino de agricultura da Agência de Desenvolvimento da União Africana – Nova Parceria para o Desenvolvimento de África, disse que o órgão continental desenvolveu um plano de ação para orientar os estados membros em iniciativas de solo que visam melhorar a produtividade.
Mutamba observou que o plano de ação está em conformidade com a Agenda 2063 da União Africana e prevê a gestão do solo em benefício da produção de alimentos para o comércio entre os cidadãos dos países vizinhos.
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