As máscaras vão deixar de ser obrigatórias em aeroportos e voos na Europa, de acordo com a Agência de Segurança da Aviação da União Europeia (EASA) e pelo Centro Europeu de Prevenção e Controlo de Doenças (ECDC).
Segundo a agência ‘Reuters’, citado pela Lusa, as novas regras hoje aprovadas entram em vigor a partir da próxima segunda-feira, dia 16 de Maio de 2022.
“A partir da próxima semana, as máscaras deixam de ser obrigatórias nas viagens aéreas em todos os casos”, disse o director executivo da EASA, Patrick Ky, em comunicado citado pela Lusa.
De acordo com a mesma nota, esta nova decisão está “amplamente alinhada com as mudanças nos requisitos das autoridades nacionais em toda a Europa para o transporte público”.
Ainda assim, as regras relativas às máscaras continuarão a variar por companhia aérea para além dessa data, pelo que estas agências europeias assinalam que, em voos de ou para um destino onde o uso de máscaras ainda é necessário nos transportes públicos, deve-se continuar a encorajar o uso de máscaras, de acordo com as recomendações.
Também os passageiros vulneráveis devem continuar a usar uma máscara facial independentemente das regras, defendem a EASA e o ECDC, especificando que, nestes casos, deve ser usada uma máscara do tipo FFP2/N95/KN95, “que oferece um nível de proteção mais elevado do que uma máscara cirúrgica padrão”.
Citado pela nota de imprensa, o director executivo da EASA, Patrick Ky, destaca que, “a partir da próxima semana, as máscaras de rosto deixarão de ser obrigatórias nas viagens aéreas em todos os casos, alinhando-se amplamente com as novas exigências das autoridades nacionais em toda a Europa em matéria de transportes públicos”.
“Para os passageiros e tripulações aéreas, este é um grande passo em frente na normalização das viagens aéreas”, adianta Patrick Ky, pedindo, porém, aos passageiros que se comportem “de forma responsável e respeitem as escolhas dos outros à sua volta”.
Já a diretora do ECDC, Andrea Ammon, observa que, “embora os riscos se mantenham, […] as intervenções e vacinas não-farmacêuticas [medidas restritivas] permitiram que as vidas começassem a voltar ao normal”, daí já não ser recomendado o uso obrigatório de máscara em viagens aéreas na UE.
Ainda assim, Andrea Ammon aponta ser “importante ter presente que, juntamente com o distanciamento físico e a boa higiene das mãos, [o uso de máscara] é um dos melhores métodos para reduzir a transmissão”.
Nas directrizes hoje divulgadas, está ainda incluída uma “flexibilização das medidas mais rigorosas sobre as operações aéreas, o que ajudará a aliviar o fardo sobre a indústria, mantendo ao mesmo tempo medidas apropriadas em vigor”, adiantam as agências da UE.
A actualização surge numa altura em que as máscaras faciais deixam de ser obrigatórias em muitos Estados-membros da UE e em que algumas companhias aéreas já não o impõem.
Segundo os dados do ECDC, cerca de 325 milhões de pessoas na UE estão totalmente vacinadas contra a covid-19 e perto de 230 milhões receberam uma dose de reforço.