Covid-19 Até 180M profissionais de saúde podem ter morrido

Os dados da Organização Mundial de Saúde (OMS) estima que cerca de 180 mil profissionais de saúde podem ter perdido a vida no mundo inteiro entre Janeiro do ano passado a Maio desde ano, devido à Covid-19.

O cálculo é baseado numa análise de 3,45 milhões de mortes por coronavírus, mas a OMS acredita que o total pode ser 60% menor do que o número real de vítimas. O diretor-geral da agência da ONU declarou, em Genebra, que “a espinha dorsal de qualquer sistema de saúde são os seus funcionários”.

Tedros Ghebreyesus destaca que a Covid-19 é uma “demonstração poderosa de como todos nós dependemos desses homens e dessas mulheres, e como todos nós ficamos vulneráveis quando as pessoas que trabalham para proteger a nossa saúde acabam ficando desprotegidas.”  

A OMS destaca que além da preocupação com as mortes pelo coronavírus, uma proporção cada vez maior de médicos e enfermeiros sofre de stress, ansiedade, esgotamento e fadiga. Por isso, o pedido é para que líderes e legisladores garantam acesso equitativo às vacinas. 

Dados atuais da OMS indicam que, em média, dois entre cinco profissionais de saúde estão totalmente vacinados contra o coronavírus, mas há, no entanto, muitas diferenças entre as regiões.  

No caso de África, por exemplo, um entre dez trabalhadores do sector receberam doses completas da vacina, enquanto nos países de renda alta, 80% da força de trabalho da saúde está imunizada.  

A partir de 30 de outubro, os líderes do G-20 estarão reunidos em Roma e até lá, segundo a OMS, serão produzidas 500 milhões de doses de vacinas contra a Covid-19. Número que a organização diz ser suficiente para vacinar 40% da população de todos os países do mundo até o fim do ano.  

De referir que as 20 maiores economias do mundo prometerem doar 1,2 bilhões de doses de vacinas para o mecanismo Covax. Segundo a OMS, apenas 150 milhões de unidades foram entregues.  

Fonte ONU Newes

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