A Conferências das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (COP26) foi, ontem, dominada pelo tema da energia, visando um abandono progressivo das fontes fósseis ao mesmo tempo que se faz a transição para a produção de electricidade a partir de fontes renováveis a fim de se atingir as metas de contenção das alterações climáticas.
Na primeira sessão do dia, propôs-se o abandono do carvão como fonte de produção de energia, responsável por mais de metade das emissões carbónicas dos combustíveis fósseis.
O segundo debate focou-se nos avanços para a cessação do financiamento à indústria do carvão.
O Painel intergovernamental para as Alterações Climáticas das Nações Unidas apresentou aos delegados as últimas descobertas sobre a base científica por trás das alterações climáticas.
Do outro lado do centro de debates dos governos, os activistas climáticos que se fizeram a Glasgow promovem uma “visita guiada tóxica” pela cidade escocesa para discutir o seu papel na revolução industrial, bem como para criticar os investimentos em combustíveis fósseis.
A COP26 reúne mais de 120 líderes políticos e milhares de especialistas, activistas e decisores públicos, e termina dia 12, devendo, entretanto, ser actualizados os contributos dos países para a redução das emissões de gases com efeito de estufa até 2030, cuja meta é 1,5 e 2 graus Celsius.