​O Conselho Islâmico de Moçambique (CISLAMO) considera que os casamentos entre pessoas do mesmo sexo são promotores da extinção da humanidade, e, baseando-se em ‘texto sagrado’, referiu as pessoas do mesmo sexo que enveredam por esse caminho ‘devem ser mortos’.

“Olhando para os textos sagrados como o Alcorão e a Bíblia, não há espaço para este tipo de casamentos entres seres do mesmo sexo. ‘O homem que dorme com homem esse deve ser morto’”, disse Sheik Aminuddin Muhamad, citando uma passagem bíblica em Levítico 20:13.

Além disso, referindo-se ao código civil português, “aplicado na nossa terra”, o Presidente do CISLAMO frisou que o casamento entre duas pessoas do mesmo sexo é encarrado como sendo “juridicamente inexistente. Artigo 1628”.

Ele argumentou que um dos problemas dos casamentos homossexuais é sobre o papel a ser desempenhado pelos parceiros: “quem vai fazer papel de homem ou de mulher”.

“O objectivo do casamento é a procriação. Esse tipo de casamento não traz procriação, e é um suicídio colectivo para a raça humana. Se começarmos a casar entre homens, daqui a 50 anos a raça humana vai se extinguir-se no mundo. É um suicídio colectivo que vamos permitir”, anteviu, frisando que “Islão não há espaço para esse tipo de casamentos”.

Este posicionamento do CISLAMO, numa entreviosta à Rádio Moçambique, surge após a Conferência Episcopal de Moçambique anunciar que não vai conceder bênção a casamentos homossexuais e outras uniões irregulares, tal como havia ordenado o Papa Francisco.

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Nota: Artigo editado, às 16:50, para alterar o termo “Heterossexuais” por “Homossexuais”, no título e no link.