A Companhia Moçambicana de Gasoduto (CMG), uma subsidiária da Empresa Nacional de Hidrocarbonetos (ENH), e a Companhia sul-africana de Desenvolvimento de Gás (iGAS), empresa ligada ao Fundo Central de Energia (CEF), anunciaram ontem a conclusão da aquisição de 30% da participação da Sasol na ROMPCO (Companhia de Investimento de Gasoduto (Pty) Ltd da República de Moçambique), no âmbito do exercício dos seus direitos de preferência.
Esta operação significa que a CMG e a iGAS passam a ser os accionistas maioritários na ROMPCO, uma vez que as suas participações aumentarão dos anteriores 25% para 40%, respectivamente, com a Sasol a deter uma participação minoritária de 20%.
Antes desta transação a ROMPCO, detentora do gasoduto de 865 quilómetros de extensão de Moçambique para a África do Sul, era uma sociedade constituída pela Sasol África do Sul (50%), a CMG (25%) e a iGAS (25%).
Reagindo sobre a conclusão bem-sucedida desta transação, o Presidente do Conselho de Administração (PCA) da ENH, Estevão Pale, disse que “o fecho financeiro simboliza o compromisso do Governo de Moçambique na comercialização do gás natural, a longo prazo, entre a África do Sul e Moçambique, e o papel que o gás natural desempenha na transição energética no país e na região”.
O PCA acrescentou ainda que “esta conquista é resultado de um envolvimento e cooperação público-privada de longo prazo”.
Por sua vez, o Director Executivo do Grupo CEF, Ishmael Poolo, disse que “estamos muito satisfeitos por termos alcançado um fecho financeiro de aquisição destas acções”.
Acrescentou que a abordagem robusta na aquisição destas acções está alinhada com a nossa estratégia recém-adoptada pela sua empresa em ser um investidor estratégico na cadeia de valor de energia, voltada para atender às necessidades energéticas da região.
Observou que esta transacção também abrirá caminho para o grupo liderar a segurança energética e um programa de transição energética justa para a África do Sul.
A Presidente do CEF, Ayanda Noah, acrescentou, por seu turno, que “a aquisição desacções também anuncia uma nova era na promoção de parcerias voltadas para o desenvolvimento energético integrado regional, crítico para o desenvolvimento socioeconómico em ambos os países”. (Notícias)
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