O Instituto Nacional de Gestão e Redução do Risco de Desastres (INGD) calcula, preliminarmente, que mais de 250 mil pessoas podem estar a carecer de ajuda humanitária de emergência nas províncias afectas pelo ciclone tropical Chido.
O fenómeno que entrou para a parte continental de Moçambique, no nível 4, a partir dos distritos de Memba, na província de Nampula e Mecúfi, em Cabo Delgado, também afectou a província do Niassa, mas em menor escala.
Só na cidade de Pemba, na província de Cabo Delgado, cerca de 150 mil pessoas podem estar na situação de emergência. “É quase uma certeza”.
“E a estimativa de toda a população que sofreu ou sentiu o impacto, estamos a falar de mais de 860 mil pessoas. Mas podemos ter entre 200 e 250 mil pessoas a precisar de uma assistência” disse Agostinho Vilanculos, da Direcção Nacional de Gestão dos Recursos Hidráulicos.
No encontro realizado ontem, na cidade de Nampula, a Presidente do INGD disse que agora fundamental é assegurar que as famílias afectadas recebem assistência.
“Temos dois centros, e as famílias que neles se encontram devem ser assistidas. Os grandes sectores devem garantir saneamento, saúde, alimentação e abrigo” disse, vincando que já existem condições para se fazer o levantamento do real impacto do fenómeno.
Deixe uma resposta