As chuvas torrenciais que caem desde a madrugada de sábado (06), na capital moçambicana, Maputo, e na cidade da Matola, acima de 100 mililitros, estão a criar inundações urbanas, obrigando famílias a abandonar as suas residências à procura de lugares seguros.
A situação ocorre duas semanas depois do mesmo fenómeno ter se registado, também, nas cidades de Maputo e Matola, criando um retrocesso nos bairros críticos que haviam superado o drama.
Uma publicação da AIM refere que os bairros mais críticos na cidade de Maputo são Magoanine, Hulene, Zimpeto, Chamanculo, Inhagoia, Maxaquene, Romão e Polana Caniço, onde várias famílias abandonaram suas residentes por se encontrarem alagadas, para além das vias que dão acesso aos centros urbanos estarem condicionadas devido à interrupção de alguns pontos.
No grande Maputo, ao longo da circular, concretamente no Chiango, a situação é dramática, prolongando-se até aos bairros de Agostinho Neto, Mumemo, no distrito de Marracuene, onde várias casas ficaram submersas, obrigando famílias a procurar abrigos nas escolas e outros pontos seguros, para além da interrupção da circulação do transportes semi-colectivos.
No Município da Matola, os bairros Tsalala, Liberdade, Infulene, Malhampsene, Patrice Lumumba, Machava, Nkobe, T3 e Zona Verde foram severamente assolados, situação que forçou a paralisação da circulação dos transportes públicos por algum tempo, devido a precariedade das vias.
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