A comissária europeia para a Gestão de Crises anunciou este domingo a ativação do sistema Copernicus, responsável pela monitorização da Terra, para acompanhar a situação no arquipélago francês de Mayotte e em Moçambique, após a devastadora passagem do ciclone Chido.
“Foi ativado o satélite Copernicus da UE para monitorizar Mayotte e Moçambique. Estamos em contacto com França e prontos para prestar apoio”, escreveu nas redes sociais, Hadja Lahbib.
Utilizando imagens em tempo real e dados de alta precisão, o programa de observação da Terra Copernicus permite que as autoridades monitorizem as áreas afectadas por catástrofes naturais e coordenem as equipas de emergência para responder da forma mais rápida e eficiente possível.
O fenómeno que entrou, no domingo, para a parte continental de Moçambique, no nível 4, a partir dos distritos de Memba, na província de Nampula e Mecúfi, em Cabo Delgado, também afectou a província do Niassa, mas em menor escala.
A cidade de Nacala, na província de Nampula, a cidade de Lichinga, no Niassa, e vila e cidade de Pemba, em Cabo Delgado estão alerta máximo face a permanência do fenómeno em território nacional. Podem ocorrer cheias e desliasamento de terras.
“E a estimativa de toda a população que sofreu ou sentiu o impacto, estamos a falar de mais de 860 mil pessoas. Mas podemos ter entre 200 e 250 mil pessoas a precisar de uma assistência” disse Agostinho Vilanculos, da Direcção Nacional de Gestão dos Recursos Hidráulicos, ontem em Nampula.
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