O Presidente da República, Daniel Chapo, quer fim do discurso que semeiam ódio entre os moçambicanos, reiterou o apelo para a adopção de uma cultura de paz.
“Moçambique não pode ser palco para discursos de ódio e violência. Não podemos permitir que a violência seja uma regra para resolvermos os nossos problemas, seja em casa, com os vizinhos, no bairro, no trabalho ou onde quer que estejamos”, declarou o Chefe de Estado durante o seu discurso na província de Inhambane.
Chapo falava ontem (15), durante a cerimónia de inauguração de um novo edifício do governo na cidade de Inhambane, província com o mesmo nome, sul do país.
Citado numa publicação da AIM, disse que o compromisso nacional para um diálogo político inclusivo prevê rectificações de instrumentos legais para garantir que os processos eleitorais sejam pacíficos.
“Precisamos de sentar, como irmãos, como moçambicanos para debatermos o que é que está errado; qual é o problema. Devemos falar todos, ver como podemos rectificar, para que um dia tenhamos eleições que terminam, um ganhou, outro perdeu”, disse.
Considerou imperioso chegar a uma fase em o candidato derrotado pega o telefone, liga ao vencedor para felicitá-lo e depois espera pelas próximas eleições”.
“O diálogo deve ser a base para resolvermos as nossas desavenças. Seja no trabalho, na machamba ou na comunidade, o diálogo é o único caminho para garantirmos um futuro melhor.”
O Presidente sublinhou que a paz não é um conceito abstrato, mas uma realidade que exige esforço constante e a colaboração de todos os moçambicanos. Ele destacou que a harmonia social é o alicerce de um desenvolvimento sustentável e inclusivo.
Num país onde a consolidação da paz é uma meta que exige esforço conjunto, o apelo de Chapo ressoou como uma convocatória nacional.
“A paz não é apenas uma palavra. É uma construção diária que exige compromisso, paciência e a vontade de cada um de nós. Juntos, podemos transformar Moçambique num país onde as diferenças não dividem, mas fortalecem,” referiu durante o seu discurso
O Chefe do Estado estabeleceu uma comparação com um jogo de futebol, onde quando termina o derrotado e vencedor cumprimentam-se e saem do campo, e vão esperar pela próxima jornada. Segundo o estadista moçambicano, “quem semeia ódio vai colher ódio; quem semeia violência vai colher violência; então precisamos de semear o amor ao próximo, harmonia, paz, estabilidade política, económica, social, segurança, e desenvolvermos o nosso país”.
Nesta visita, o Presidente da República faz-se acompanhar pelos ministros, do Interior, Paulo Chachine; da Administração Estatal e Função Pública, Inocêncio Impissa; da Economia, Basílio Muhate; na Presidência para os Assuntos da Casa Civil, Ricardo Sengo; e da Juventude e do Desporto, Caifadine Manasse.
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