A campanha de comercialização da castanha de caju, na presente época 2022/2023, poderá saldar-se numa renda bruta de 87 milhões de dólares norte-americanos para os produtores.
A projecção visão foi feita pelo vice-ministro da Agricultura e Desenvolvimento Rural, Olegário Banze, esta quarta-feira, em Nassuruma, distrito de Meconta, na província de Nampula, onde está implantado um centro de investigação do caju, durante o lançamento da campanha de comercialização desta cultura de rendimento.
“Para a campanha de comercialização 2022/2023, que hoje (quarta-feira) iniciou, foi projectada a comercialização de cerca de 150 mil toneladas de castanha, o que poderá representar um crescimento de cerca de três por cento, em relação à última campanha”, disse, citado pela AIM.
A comercialização deverá render cerca de 87 milhões de dólares norte-americanos de renda bruta para os produtores do caju.
O valor de referência recomendado acordado entre os intervenientes do sector aponta que na campanha, ora iniciada, o quilo de castanha deverá ser vendido ao preço médio de 37 meticais.
Na campanha passada, segundo informou Banze, o país comercializou mais de 146 mil toneladas de castanha e o produtor vendeu o quilo de castanha a um preço médio de 39 meticais com impacto económico na vida das 1.4 milhões de famílias produtoras.
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