O Presidente da República, Filipe Nyusi, apelou, hoje, aos empresários que operam em Moçambique a procurar novas formas de investimentos nos produtos e serviços.
Nyusi defende que os empresários não devem continuar dependentes de estímulos do Estado, como isenções fiscais.
“Gostaríamos de ver mais empresários a adoptar o sistema de exploração e diversificação de investimentos nos produtos e serviços, tendo sempre em atenção a produtividade, diversidade, qualidade e aumento da capacidade produtiva”, afirmou Filipe Nyusi, durante a abertura da 17.ª Conferência Anual do Sector Privado (CASP).
Na visão do presidente, os empresários devem ter o faro apurado para identificar oportunidades de negócios interesse pelo conhecimento no domínio da sua actividade e capacidade para a mobilização de recursos.
O chefe de Estado moçambicano defendeu sinergias dentro e fora do país visando fortalecer a capacidade produtiva e competitiva, usando espaços como a CASP como “montra”.
“Que a CASP sirva de montra para a visibilidade do nosso país a nível regional e internacional, funcionando como bloco e plataforma geoestratégica produtiva e comercial”, declarou.
Os homens de negócios nacionais, continuou, não devem depender de incentivos do Estado para serem competitivos, pois tais ajudas são transitórias.
“Mais do que exigir reformas do Governo, é preciso que o sector privado invista cada vez mais no aumento da produção”, enfatizou Nyusi.
A CASP, a maior montra empresarial de Moçambique, junta durante os próximos três dias em Maputo mais de mil pessoas, sob o lema “Acelerando as acções de recuperação económica do sector privado em Moçambique”.
Na conferência será apresentada uma carteira de negócios avaliada em 990 milhões de dólares, para os sectores de agricultura, energias, turismo, infraestruturas de água e transportes.