Caso DTM: Vitória Diogo pode responder ao tribunal sobre o desvio de 113 milhões de meticais

Caso DTM: Vitória Diogo pode responder ao tribunal sobre o desvio de 113 milhões de meticais

A ex-Ministra do Trabalho e actual Secretária de Estado da província de Maputo, Vitória Diogo, foi constituída arguida no caso de desvio de 113 milhões de meticais da Direcção Nacional do Trabalho Migratório (DTM). Cerca de 10.000.000,00 de meticais foram absorvidos por uma empresa onde a SE tem acções.

De acordo com a nossa fonte, Diogo é accionista da empresa “Mulher Investimentos”, – uma das duas empresas envolvidas no calote –, e foi no âmbito do julgamento do caso de desvio de 113 milhões de meticais que Anastácio Matsinhe citou o nome da SE da província de Maputo.

Anastácio Matsinhe é advogado da ex-Ministra do Trabalho, Helena Taipo, ré no mesmo processo.

A DTM e a empresa onde Vitória Diogo é accionista, a “Mulher Investimentos”, teria celebrado um contrato de 4.400.000,00 meticais, a 20 de Novembro de 2013, para o fornecimento de material de construção destinados a projectos de reinserção social dos ex-mineiros moçambicanos e seus dependentes. A entidades celebraram um outro contrato para o mesmo fim do contrato anterior no valor de 2.250.000,00 meticais, a 24 de Abril de 2014.

A empresa “Mulher Investimentos” recebeu em cheque dois milhões de meticais, a 30 de Maio de 2014. A empresa recebeu também 500.000,00 meticais para projectos de reinserção social de mineiros.

A “Mulher Investimentos” subcontratou a “Indomobil” para dar andamento parcial ao projecto.

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