Os 36 estudantes recentemente selecionados para frequentar a Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira (UNILAB) já têm motivos para sorrir.

É que depois de o Instituto de Bolsas de Estudo de Moçambique (IBE) ter anunciado que não iria custear as viagens dos estudantes devido a limitações financeiras, a EMOSE – Empresa Moçambicana de Seguros decidiu custear na totalidade as passagens aéreas para o Brasil, pondo fim ao impasse que pairara sobre os seus projetos académicos na sequência de um infeliz mal-entendido.

Em conferência de imprensa havida esta semana, o IBE clarificou aos estudantes que alem de não dispor de condições financeiras para custear suas viagens, disse que não tinha nenhuma obrigação financiar viagens ou atribuir bolsas de estudo a estes estudantes, ao contrário do que eles chegaram a assumir erradamente.

O IBE disse ainda na mesma conferência que o concurso para a UNILAB se destinava apenas a facilitar o ingresso na universidade, não estando contemplado mais nenhum benefício ou apoio por parte do IBE.

Justificando a decisão, Jafar Abdulai, presidente do conselho de administração (PCA) da EMOSE, afirmou que “no âmbito da sua responsabilidade social, a EMOSE tem apoiado diversas iniciativas, incluindo a atribuição de bolsas de estágio a estudantes finalistas.

Desta feita, decidiu apoiar o IBE no pagamento da passagem aérea dos 36 estudantes bolseiros.