Um casal está a conta com a Polícia da República de Moçambique (PRM) no distrito de Nhamatanda, província de Sofala, acusado de assassinar a filha. São acusados dos crimes de homicídio e tráfico de órgãos humanos.
O caso foi relatado pela STV, tendo descrito que o casal tirou a vida da menor por asfixia com corda. Além disso, esfolaram a menor e retiraram-lhe as unhas.
Na verdade, a vítima era filha da mulher. Esta passou a viver com o cúmplice, padrasto da vítima, há cerca de três meses.
Após cometer o crime, despojaram-se do corpo da menor tentando ocultar no meio de uma mata. Mas a comunidade descobriu o corpo e denunciou o caso à polícia.
“Recorrendo a uma corda, estes dois senhores que estão aqui apresentados asfixiaram e, a posterior, começaram, com um objecto não identificado, a retirar parte do corpo desta menor. Detalhadamente, eles começaram a retirar as suas unhas e a retirar a sua pele”, disse o porta-voz da PRM, Dércio Chacate.
A mãe da vítima acusou o marido, dizendo que foi ele quem planificou tudo e quem conhecia o comprador.
O marido, por sua vez, nega que tenha participado do crime, e diz que encontrou a rapariga já morta, quando regressou do serviço.
A polícia suspeita que o casal procurava enriquecer através da venda das partes do corpo da vítima. “Por esta altura, os nossos órgãos e oficiais desdobram-se para aferir para onde estas unhas e esta parte da pele deveria ser comercializada”.
O Serviço Nacional de Investigação Criminal foi accionado para identificar os possíveis compradores.
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