CAF quer saber como o internacional gabonês nasceu quatro anos depois de a mãe ter morrido

CAF quer saber como o internacional gabonês nasceu quatro anos depois de a mãe ter morrido

Guélor Kanga diz ter nascido a 1 de Setembro de 1990, mas a federação do RD Congo tem documentos que contam outra história.

Em vésperas de se iniciar a competição internacional mais reputada de África, a CAN, ressurge uma polémica a envolver a idade de um jogador. Segundo o Correio da Manhã, a CAF, organismo que rege o futebol africano, chamou o internacional gabonês Guélor Kanga a prestar declarações e a esclarecer ao seu Conselho Superior como nasceu quatro anos depois da mãe  morrer.

Kanga, a jogar actualmente no Estrela Vermelha, da Sérvia, já tinha sido visado por este caso insólito anteriormente. Segundo os documentos que a federação gabonesa de futebol e o médio-ofensivo apresentam, incluindo o passaporte, este nasceu no Gabão a 1 de Setembro de 1990, tendo actualmente 33 anos. Contudo, em 2021, a federação da RD Congo processou a homóloga gabonesa por falsificação de documentos, alegando que Kanga era, na verdade, Kiaku-Kiaku Kianga, nascido em Kinshasa, na RD Congo, em 5 de Outubro de 1985.

O imbróglio ficou acentuado quando a investigação concluiu que a progenitora do jogador tinha falecido no início de 1986, cerca de quatro meses após Kianga ter supostamente nascido. Ou seja, em vez de 33 anos o médio teria, nesta altura, 38 anos.

Agora, a investigação lançada pela CAF requer que Guélor Kanga se apresente perante o comité e esclareça a sua parte no acontecimento, sendo que o Gabão pode ser condenado por falsificação de documentos, incumprindo as normas da FIFA para inscrever o jogador e, assim, ficar impedido de participar nas edições de 2025 e 2027 – não se apurou para a actual edição, que começa já dia 13.

Com 64 internacionalizações e três golos pelo Gabão, Guélor Kanga tem sido preponderante na selecção onde também figuram Aubameyang, do Marselha, e Mario Lemina, do Wolverhampton. A trama põe em causa toda a federação gabonesa e a CAF tem a árdua tarefa de apurar os factos.

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