O Presidente da República reconhece a complexidade do branqueamento de capitais pelo que defende a adopção de uma legislação robusta, maior actuação dos magistrados e o envolvimento de todos os quadrantes sociais.

Para Filipe Nyusi, o combate do fenómeno, bem como a vigilância financeira exigem a colaboração com os países vizinhos.

O chefe de Estado falava na segunda-feira após a inauguração do edifício onde vai funcionar o Tribunal Superior de Recurso na Beira, na província de Sofala.

“O branqueamento de capitais é um fenómeno com diversas ramificações que prejudicam, grandemente, a nossa economia. Com vista a combater este flagelo, o nosso país tem feito esforços significativos para alinhar as suas políticas e praticas aos padrões internacionais estabelecidos pelo Grupo de Acção Financeira Internacional, buscando fortalecer o seu sistema financeiro e evitando que seja utilizado para fins ilícitos”, disse.

Por sua vez, o Presidente do Tribunal Supremo, Adelino Muchanga referiu que a sua instituição, enquanto parte da solução para a remoção de Moçambique da lista do GAFI contribui com os trabalhos visando a harmonização dos tramites processuais dos processos relativos a crimes de branqueamento de capitais, terrorismo e financiamento ao terrorismo. (Fonte: Rádio Moçambique)