A Primeira-Ministra, Benvinda Levi, disse, hoje, o país vai saber como lidar com a questões financeiras face à suspensão do apoio dos Estados Unidos da América.

“É um grande desafio porque o apoio dos Estados Unidos era extremamente importante, particularmente nas áreas sociais. Então, teremos de ver, com os nossos recursos, como é que podemos redireccionar alguns recursos para tais áreas, de modo que não fiquem sem nenhuma estrutura para desenvolver as suas actividades” disse.

Falando à margem do patenteamento e empossamento do novo Comandante-Geral da Polícia, Levi adiantou que o maior impacto com a suspensão da ajuda americana será no sector da saúde.

“As principais áreas seria a da saúde. O principal apoio é para a saúde, mas há outros sectores que têm apoios menos significativos” disse.

Anualmente, o país recebe cerca de 400 milhões de dólares dos EUA, dos quais 300 milhões são para o sector da saúde que destina 250 milhões para o combate ao HIV/SIDA. 

Apesar disso, a Primeira-Ministra minimizou a decisão do governo de Donald Trump até porque a decisão em definitivo da medida de suspensão tem um prazo de 85 dias. Nesse período, os EUA estarão a fazer as revisões dos contratos para apurar a conformidade com os interesses da administração Trump.

“Os EUA disseram que vão suspender. Então, temos de esperar porque deram noventa dias. Não vale a pena a gente antecipar. Entretanto, vamos fazendo a nossa gestão interna. Já tivemos outras situações preocupantes e conseguimos gerir. E eu acredito que desta vez também vamos gerir com nossos recursos internos” avançou.