Beira: PGR ordena apreensão de 22 armas da empresa de segurança Gigante Panda

Beira: PGR ordena apreensão de 22 armas da empresa de segurança Gigante Panda

A Procuradoria-Geral da República (PGR) ordenou a apreensão de 22 armas de fogo pertencentes à empresa de segurança privada de propriedade chinesa, Gigante Panda Segurança, sediada no centro da cidade da Beira.

A PGR determinou ainda que as armas de fogo que pertenciam à empresa do cidadão chinês Jiye Zhuo fossem entregues ao Comando Geral da Polícia Moçambicana (PRM).

De acordo com a AIM a empresa foi acusada de lavagem de dinheiro, financiamento ao terrorismo, evasão fiscal e falsificação de documentos, entre outros crimes.

O procurador-geral da cidade da Beira, José Curado, disse citado pelo órgão, que o processo-crime encontra-se actualmente em fase de pré-julgamento, numa altura em que se desconhece o paradeiro do empresário chinês e estão a ser feitos esforços para o localizar.

A fonte garantiu que todas as outras empresas deste empresário foram encerradas pelas autoridades.

Entretanto, mais de 3.000 trabalhadores da Gigante Panda Segurança já exigem seis meses de salários atrasados ​​e recentemente revoltaram-se fora das instalações da empresa.

As duas primeiras empresas detidas por este investidor foram encerradas no final do ano passado, nomeadamente as bombas de combustível de Sena, no distrito de Caia, na margem sul do Zambeze.

Quanto aos documentos falsificados, Jiye Zhuo possui um bilhete de identidade que indica ser cidadão moçambicano natural do distrito de Sofala, no Búzi.

Com base neste documento obteve vários outros, incluindo a carta de condução, que utilizou para abrir mais de 10 empresas desde 2015.

O Ministério Público de Sofala já garantiu que a ausência do arguido não prejudica as investigações e que o sistema de justiça está a recolher provas para responsabilizar ele e os seus cúmplices por todos os crimes que cometeram.

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