A procuradora-geral da República, Beatriz Buchili, defendeu hoje, segunda-feira (16), uma nova dinâmica no combate à corrupção e crimes conexos, como parte da estratégia da Procuradoria-Geral da República (PGR), assinalando que a falta de integridade por parte dos servidores públicos favorece a dilapidação dos recursos naturais do país.
Segundo Buchili, que falava durante a tomada de posse da nova directora do Gabinete Central de Combate à Corrupção (GCCC), Glória da Conceição Adamo, a falta de integridade por parte dos servidores públicos desvia, igualmente, meios necessários à criação de condições de acesso aos serviços básicos por parte dos cidadãos.
“A corrupção é um dos maiores desafios que enfrentamos enquanto sociedade. Este mal corrói a essência do Estado de Direito, desvia recursos que poderiam ser utilizados em serviços essenciais e mina a confiança da população nos líderes e nas instituições”, enfatizou Buchili, numa publicação do jornal Savana.
Para o efeito, Buchili revelou que “o Ministério Público aprovou o Plano Estratégico com eixos prioritários que reflectem a determinação da PGR em enfrentar este flagelo, descrevendo a corrupção como um crime que transcende fronteiras, “que requerer uma cooperação internacional sólida e eficaz”.
“Este plano está alinhado não apenas com as diretrizes da Administração Pública, mas também com as convenções internacionais das quais o nosso país é signatário, reforçando o nosso empenho em adoptar as melhores práticas globais no combate à corrupção”, assinalou Buchili.
Glória da Conceição Adamo, uma procuradora-geral adjunta, substitui no novo cargo Ana Gemo, que foi directora do GCCC durante 16 anos.
(Foto DR)
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