Bancos de desenvolvimento querem mais cooperação e construção de resistência em África

Os líderes dos bancos multilaterais de desenvolvimento, reunidos esta semana em Abidjan, defenderam o aumento da cooperação e a construção de resistência, nomeadamente em África, para garantir uma recuperação económica resiliente às alterações climáticas.

“Precisamos de fazer mais para juntar os nossos recursos e alavancar o volume de capital no sector privado para o financiamento climático; devemos fazer todo o possível para assegurar as transições energéticas, reconhecendo ao mesmo tempo as necessidades específicas dos países em desenvolvimento”, disse o presidente do Banco Africano de Desenvolvimento, Akinwumi Adesina, que em conjunto com o Banco Europeu de Investimento (BEI), organiza a cimeira do Financiamento em Comum, que se realiza pela primeira vez em África.

Citado no comunicado de imprensa, citado pela Lusa, o presidente do BEI, Werner Hoyer, disse que os bancos públicos de desenvolvimento, que actualmente têm mais de 23 biliões de dólares em activos, tinham um “papel especial a desempenhar na defesa de activos virados para o futuro”.

A coligação Financiamento em Comum abrange mais de 520 bancos públicos de desenvolvimento em todo o mundo, cujo principal objectivo é canalizar verbas com baixas taxas de juro para financiar os projectos que mais contribuem para o desenvolvimento dos países mais desfavorecidos.

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