O antigo Governador (1981/86) do Banco de Moçambique (BM), Prakash Ratilal, está convicto de ter sido o Banco Mundial o destrutor da indústria da castanha de caju em Moçambique.
Segundo o economista, aquela instituição do Sistema Bretton Woods, tem políticas de financiamento para países como Moçambique que não atendem as necessidades por forma a se desenvolverem.
O Fundo Monetário Internacional (FMI) também tem “culpa” no retrocesso das economias mais fracas, referiu.
Entretanto, Ratilal ainda vislumbra a possibilidade de o país fazer melhores negócios com o Banco Mundial. Conforme disse, isso vai exigir maior competência dos quadros moçambicanos em meterias financeiras e capacidade negocial.
“É possível negociar, e quanto mais fortes estivermos, melhor negociação sai, em benefícios do país, senão vem a receita amarga” disse.
Em entrevista à Rádio Moçambique, veiculada ontem, por ocasião dacelebração dos 50 anos do Banco de Moçambique, notou, entretanto, que, apesar da robustez que o país possa exibir, “eles têm de querer” que a nação desenvolva.
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