Entre os atropelos vividos pelos agentes de segurança privada estão: o não pagamento de salários e em alguns casos abaixo da tabela aprovada pelo Governo, a não canalização dos descontos dos trabalhadores à Segurança Social e ainda as más condições de trabalho.
Olga Manjate é a Presidente da Comissão de Mediação e Arbitragem Laboral e garante que há trabalhos em curso com vista a regular o funcionamento destas empresas.
“Pelo menos até Dezembro, nós vamos mitigar os problemas da segurança privada, desde o licenciamento das empresas, verificar como estão a ser licenciadas, se as empresas têm espaço física, como estão a tratar os seus trabalhadores, canaliza os descontos para a Segurança Social”, anunciou Olga Manjate, citada pela RFI.
No início desta semana, trabalhadores da empresa de segurança privada Guardian Security deslocaram-se ao Ministério do Trabalho, Emprego e Segurança Social, para denunciar os seus empregadores, nomeadamente no que diz respeito à falta de salários, demissões sem indemnizações e falta de pagamento de segurança social obrigatória.
“Temos registo de empresas que estão a pagar abaixo do mínimo e essas vão ser multadas, essas vão ser penalizadas. Não há hipótese, temos o salário fixado pelo Governo e não pode existir uma empresa que esteja a pagar muito abaixo”, explicou.
Outras situações como as semanas intensas de trabalho no sector vão ser verificadas, nomeadamente a falta de descanso dos seguranças privados.
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