O director do Hospital Central de Maputo (HCM), Mouzinho Saide, desmentiu os rumores de que aquela unidade sanitária está a enfrentar falta de alimentos e de insulina.
“Não é verdade que haja falta de comida para os pacientes. Tentamos servir a comida de acordo com as calorias que cada doente precisa de consumir. Talvez haja quem esteja habituado a comer mais e ache que o que o hospital serve é pouco”, assegurou o responsável, que falava aos jornalistas, à margem da cerimónia de entrega de instrumentos de ortopedia e traumatologia ao HCM.
Citado pela AIM, o director reconheceu, no entanto, que há dias em que a comida chega atrasada ou em que pode haver falta de um determinado tipo de alimento, “mas a maior parte das vezes não temos falta de comida para os nossos doentes”.
Relativamente à insulina, administrada para tratar a diabetes, Mouzinho disse que “temos a insulina básica em quantidades suficientes, mas não a insulina especial porque nem todos os doentes com diabetes usam o mesmo tipo. Mesmo nas farmácias privadas não tem sido fácil de encontrar”.
Actualmente, cerca de três milhões de pessoas vivem com diabetes em Moçambique e o número de casos tem sido preocupante, sobretudo em crianças e jovens.
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