A Autoridade Tributária (AT), o Serviço Nacional de Investigação Criminal (SERNIC), a Polícia da República de Moçambique (PRM) e a Inspecção Nacional de Actividades Económicas (INAE) apreenderam, esta quarta-feira, somas de dinheiro não especificadas em moeda nacional e estrangeira em estabelecimentos comerciais convencionais que se dedicavam igualmente à prática ilegal de câmbio.
As autoridades dizem que ainda é preciso contabilizar o valor e também aferir se todo o dinheiro apreendido resulta da actividade cambial. E por tratar-se de uma actividade não registada, que presume a prior fuga ao fisco, fica igualmente por calcular os prejuízos para o Estado.
A rusga decorreu nas províncias de Tete e Maputo, e resultaram no encerramento dos respectivos estabelecimentos e detenção de 17 cidadãos. Dos detidos, 14 operavam em Tete e os restantes três na cidade de Maputo.
A fiscalização conjunta, que decorreu a nível nacional, visava apurar a legalidade desses operadores e o cumprimento das suas obrigações legais, segundo o Director-Geral Adjunto das Alfândegas, Fernando Alaje.
O responsável disse que muitos estabelecimentos estão a exercer actividades diferentes das autorizadas pelas licenças. E, aqueles operadores detidos serão responsabilizados criminalmente no âmbito das suas obrigações fiscais.
“É uma operação que veio para ficar, os resultados são promissores e no momento oportuno depois da recolha de tudo quanto se tem sido feito a nível nacional poderemos com mais detalhes dizer o que está a acontecer em cada província”, disse.
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