AT preocupada com contrabando de produtos agrícolas na fronteira com o Malawi

A Autoridade Tributária de Moçambique (AT) manifesta a sua preocupação com a onda de contrabando que se regista na linha fronteiriça entre Moçambique e Malawi, com destaque para produtos agrícolas.

Segundo a presidente da AT, Amélia Muendane, a fronteira de Melosa, localizada no distrito de Milange, província central da Zambézia, constituiu um dos pontos críticos para a prática do contrabando de produtos agrícolas, sendo os cereais, oleaginosas, combustível, tabaco não processado, os mais afectados.

Nas importações, os produtos mais contrabandeados, de acordo com a fonte, são peças de bicicletas, ovos frescos, combustíveis, óleo alimentar, farinha de trigo, peixe seco, cereais, refrigerantes, vestuário, artigos de plásticos, frangos, candeeiros, tabaco manufacturado e sabão.

Muendane revelou o facto durante uma cerimónia de patenteamento de 50 funcionários aduaneiros da Zambézia, um evento que teve lugar na cidade de Quelimane, capital provincial.

“Mas não é só a partir da fronteira de Melosa, onde ocorre o contrabando. Em Mbirima, Mambucha, Chitambo, Arrozal, Mbessa e Chire os produtos do contrabando são transportados em bicicletas, por pequenos grupos de transportadores que variam de três a cinco pessoas, numa média de três a quatro sacos de cereais, por viagem, por transportador, e escoados após o fecho das fronteiras, por caminhos clandestinos”, disse, segundo a AIM.

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