As empresas na luta para construção da barragem de Mphanda Nkuwa

O Gabinete de Implementação do Projecto Hidroeléctrico de Mphanda Nkuwa revelou na semana passada que oito consórcios internacionais submeteram as suas propostas para agarrar o plano do Governo para a construção da barragem, na província de Tete.

Trata-se da Power China e Longyuan Power (chinesas), Sumitomo e Kansai (Japão), Scatec (Noruega), EDF (França) e dois que juntam empresas de diferentes nacionalidades, sendo um deles associado às Ilhas Maurícias e a Zâmbia (liderado pela ETC Holdings Mauritius) e outro que inclui firmas de Itália e Zimbabwe (com a Webuild Group como membro principal).

Aquela instituição disse que estas empresas submeteram os documentos de pré-qualificação dentro do prazo, que terminou segunda-feira, da semana passada.

O prazo para a submissão da declaração de qualificação havia sido fixado para o dia 28 de Fevereiro de 2022, tendo sido prorrogado para 18 de Abril de 2022, devido a múltiplos pedidos dos concorrentes (e 34 empresas nacionais e internacionais adquiriram o caderno de encargos de pré-qualificação).

“A assinatura do acordo de desenvolvimento e implementação do projecto será assinado entre a Eletricidade de Moçambique (EDM) e a Hidroeléctrica de Cahora Bassa (HCB), que representam o sector público, e o parceiro estratégico seleccionado”, frisa o comunicado citado pelo “Notícias”.

A barragem de Mphanda Nkuwa, cujas obras de construção poderão arrancar em 2024, com a duração de pelo menos sete anos, tem um investimento estimado em cerca de cinco mil milhões de dólares norte-americanos, devendo ter uma capacidade de geração de 1500 megawatts de energia.

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