O ministro da Saúde diz que a greve não é o caminho para resolver as preocupações da Associação dos Profissionais da Saúde. Armindo Tiago diz que estes devem recorrer ao diálogo e apresentar as suas reivindicações ao Governo.
Há cerca de duas semanas, um grupo de profissionais de saúde, designada Associação dos Profissionais da Saúde, anunciou a paralisação de suas actividades, a partir de 1 de Junho, com duração de 20 dias, em protesto contra a suposta falta de equipamento de protecção nos laboratórios das unidades sanitárias e contra as irregularidades da Tabela Salarial Única.
O ministro da Saúde, Armindo Tiago, reagiu ao assunto e afirmou que paralisar as actividades não é o caminho a seguir para resolver as preocupações da classe e apelou ao diálogo.
“Nenhuma greve resolve o problema, por isso apelamos aos colegas para que não adiram à mesma. Nós, como Ministério da Saúde, já começámos as negociações com as associações. A nossa intenção é que elas sejam capazes de entender que só na base do diálogo se poderá ter alguma solução”, disse Armindo Tiago.
A Associação dos Profissionais da Saúde queixa-se de irregularidades na Tabela Salarial Única e de falta de equipamentos de protecção nos laboratórios das unidades sanitárias. Entretanto, Tiago disse que os profissionais devem recorrer aos canais apropriados para apresentar reclamações. “Existe um mecanismo normal de canalização de problemas”, afirmou. (O País)
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