Um total de 32 armas de fogo de alto calibre foram apreendidas na fronteira de Ressano Garcia, em Maputo, e, supostamente, foram importadas por ma empresa de segurança privada, mas apurou-se que o destino era o fortalecimento de terroristas em Cabo Delgado.
Citado pela Miramar, um representante da tal empresa privada de segurança confirmou que o destino das armas era Cabo Delgado, mas para apetrechar uma outra empresa de segurança com a qual celebrou um contrato.
As armas em causa são proibidas em Moçambique por portarem calibre superior ao fuzil de assalto AKM-47 utilizadas pela Polícia da República de Moçambique e Forcas de Defesa e Segurança.
A empresa alega que o arsenal é legal e que há uma alegada má interpretação da lei, mas o Serviço Nacional de Investigação Criminal (SERNIC) avançou que o argumento não funciona, uma vez que o transporte deste tipo de material bélico é da exclusiva competência do Ministério da Defesa Nacional, daí que a mercadoria foi apreendida e tramitados os processos para a prisão dos envolvidos.
Para já, quatro pessoas em conexão com o caso, entre elas o motorista da viatura que transportava as armas, o despachante aduaneiro que tratou do desembaraço e o representante da empresa que importou o armamento, estão sob custódia do SERNIC.
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