A Directora provincial do ambiente no Niassa, Celestina Teófilo, revelou que cerca de 12 pessoas morreram e outras 22 ficaram feridas neste ano em consequência de conflito com animais bravios nos distritos próximos à Reserva Especial do Niassa, a maior área protegida do país.
Celestina Teófilo indicou que a maioria dos ataques ocorreram em ataques de leões, elefantes, crocodilos e hienas, nos distritos de Mavago, Marrupa, Mecula e Nipepe.
No ano passado registaram-se nove mortes por ataques de animais bravios na região, menos três se comparado com o registo deste ano, refere o jornal Notícias. Além das mortes, os animais também provocaram a destruição de pelo menos 11 hectares de culturas diversas.
A Reserva Especial do Niassa é a maior área protegida em Moçambique, com 42.400 quilómetros quadrados, cobrindo igualmente áreas da província de Cabo Delgado.
Segundo dados oficiais mais recentes, de 2020, um total de 97 moçambicanos morreram e 66 ficaram feridos só em ataques registados (outros não chegam a ser reportados) de animais selvagens, a maioria por crocodilos, segundo a Administração Nacional das Áreas de Conservação (ANAC).
No mesmo ano foram devorados 258 animais domésticos, entre gado bovino, ovino e caprino, por leões, hienas e crocodilos, além de 248,81 hectares de diversas culturas destruídas. (RTP)
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