O sector de estradas está a investir mais de 314 milhões de meticais na manutenção periódica da Estrada Nacional Número (EN1), entre as localidades de Chissibuca e Lindela, na província de Inhambane, um troço que já se encontrava em estado avançado de degradação.
O delegado da Administração Nacional de Estradas (ANE), Dady Novelo, explicou que a intervenção consiste na reconstrução de alguns segmentos, tapamento de buracos e resselagem da via.
Os trabalhos cobrem 132 quilómetros, entretanto as obras deverão decorrer em 60 quilómetros cumulativos. Novelo explicou que o montante investido resulta da arrecadação de receitas no âmbito do Programa Auto-Sustentado de Manutenção de Estradas (PROASME).
“Este investimento resulta em parte da arrecadação de receitas no âmbito do PROASME e está a contribuir sobremaneira para a melhoria do trânsito de viaturas neste troço da via”, explicou.
No âmbito do PROASME, a província de Inhambane tem projectados três postos de portagem em Inharrime, Massinga e Mapinhane, que prevêem arrecadar diariamente entre 150 e 250 mil meticais cada.
O delegado do Fundo de Estradas, Moisés Nunes, explicou que o valor da cobrança das taxas de portagem será utilizado na manutenção da EN1 e de outras rodovias.
Entretanto, enquanto decorrem as obras na via, os automobilistas continuam a enfrentar o drama dos buracos, aumentando o tempo gasto para chegar aos seus destinos. Tal é o caso de Zaqueu Mafuieque, que leva actualmente mais dias entre a África do Sul e o distrito de Machaze, em Manica.
“Este trajecto pode ser feito em menos tempo quando a estrada está em condições. Agora, por exemplo, bati em três buracos e danifiquei um dos pneumáticos do carro. Esta reparação vai-nos ajudar muito e esperamos que seja feita em mais troços”, comentou.