África do Sul estende missão militar para Moçambique por mais um ano

O Presidente sul-africano, Cyril Ramaphosa, decidiu prolongar a missão militar para Moçambique por um período adicional de um ano. Ramaphosa quer ajudar a combater os terroristas que, desde Outubro de 2017, semeiam terror e violência em alguns distritos do Norte da província de Cabo Delgado.

O custo da missão está calculado em cerca de 2,8 biliões de rands.

Em Julho do ano passado, Ramaphosa enviou 1.495 membros das Forças Armadas da África do Sul (SANDF), cujo mandato viria a ser prorrogado por um período de três meses em Outubro e novamente em Dezembro.

Em Março, prolongou a missão por um mês, ou seja, até 15 de Abril.

Segundo o jornal Notícias, Ramaphosa é legalmente obrigado a informar à Assembleia Nacional, o parlamento sul-africano, no caso de envio de unidades do exército sul-africano ao estrangeiro. Para o efeito, enviou um pedido à Presidente da Assembleia Nacional, Nosiviwe Mapisa-Nqakula, datado de 14 de Abril.

“Foram mobilizados 1.495 membros da SANDF para apoiar a República de Moçambique no combate ao terrorismo e extremistas violentos que afectam as áreas do Norte de Moçambique”, lê-se na carta que Ramaphosa enviou à Presidente do parlamento sul-africano, citada pelo portal News24.

“A extensão é para o período de 16 de Abril de 2022 a 15 de Abril de 2023”, lê-se no documento, detalhando que, “as despesas previstas para este emprego ascendem a 2.794.649.682,00 de randes”.

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