África do Sul em greve nacional marcha para instituições estatais

África do Sul em greve nacional marcha para instituições estatais

Milhares de sul-africanos marcharam quarta-feira para as ruas para protestar contra o aumento do custo de vida e do desemprego na economia mais industrializada do continente.

Os protestos estão a ser liderados por dois grandes sindicatos que apelam ao governo para resolver o aumento dos preços dos combustíveis, o aumento dos cortes de energia eléctrica, cortes no emprego e desemprego, entre outras questões.

Os sindicalistas convocaram uma paralisação geral das actividades económicas, e de acordo com a RM, eles acordaram em marchar para os edifícios governamentais de todo o país.

Refere a media internacional que os sul-africanos exigem do estado um salário mínimo de 12.500 rands (cerca de 47.250 meticais, no câmbio actual), para que os cidadão tenham uma vida decente.

Uma nota refere que “a decisão de realizar uma greve geral nacional resulta do agravamento das condições socioeconómicas da classe trabalhadora e das comunidades pobres marginalizadas”, disse a Federação Sul Africana dos Sindicatos (SAFTU) num comunicado.

O Congresso dos Sindicatos da África do Sul (COSATU), o maior sindicato do país que faz parte da greve sócio-económica, exige que o governo tome medidas contra um colapso económico no país.

Foram organizadas marchas em todas as nove províncias do país. “Parem de colocar os lucros à frente do povo, a COSATU exige um salário vivo”, lê-se em alguns dos cartazes do protesto.

“Esta economia não está a funcionar no interesse da esmagadora maioria das pessoas da classe trabalhadora. As desigualdades estão a aumentar e a pobreza a agravar-se”, disse Mametlwe Sebei, presidente da União Geral dos Trabalhadores da Indústria da África do Sul.

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