O Presidente da África do Sul, Cyril Ramaphosa anunciou esta quinta-feira, no Parlamento, na Cidade do Cabo, a declaração do estado de calamidade nacional, com efeito imediato, para colmatar a crise de electricidade no país.
“Começará com efeito imediato, para fornecer medidas práticas em termos de infraestruturas críticas, e acelerar os projectos de energia e aquisições”, salientou o chefe de Estado sul-africano, citado pelo Eco.
Ao anunciar vários planos, além do estado de calamidade, Ramaphosa indicou ainda a nomeação de um ministro da Eletricidade na presidência, “a tempo inteiro”, por forma a “garantir” o fim da crise energética que o país enfrenta desde 2007. “Em tempos de crise, é necessário haver uma estrutura de comando única, e de marcha única”, declarou o Presidente sul-africano, acrescentando que “a crise evoluiu para impactar todos os sectores da sociedade”.
No discurso do estado da nação, Ramaphosa disse que os cortes constantes de electricidade, desemprego, pobreza, crime e corrupção são “prioridades urgentes” no curto prazo para o Governo do Congresso Nacional Africano (ANC, na sigla em inglês), no poder na África do Sul desde 1994, e do qual é também presidente.
O Presidente sul-africano indicou que o seu discurso seria de “esperança”, com foco na prioridade mais imediata, que é a segurança energética no país.
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