Advogados angolanos pedem o fim da impunidade dos autores de assassinatos em Moçambique

Advogados angolanos pedem o fim da impunidade dos autores de assassinatos em Moçambique

A Ordem dos Advogados de Angola repudiou o baleamento mortal de de Elvino Dias, advogado e conselheiro jurídico do candidato presidencial Venâncio Mondlane, e do mandatário do PODEMOS, Paulo Guambe.

Elvino Dias e Paulo Guambe, foram assassinados a tiros, na madrugada de ontem, sábado (19), por indivíduos desconhecidos na Avenida Joaquim Chissano, no bairro da Coop, cidade de Maputo, há pouco mais de 100 metros de onde os dois se encontravam horas antes a socializar com amigos, num pequeno mercado no bairro da Malhangalene, conhecido como Pulmão.

“Condenamos veementemente este hediondo ataque contra um advogado e apelamos às autoridades competentes para que garantam com celeridade que os responsáveis por este crime sejam exemplarmente punidos, pois, a impunidade não pode prevalecer onde a justiça é o pilar central de uma sociedade”, lê-se numa nota divulgada pela Ordem dos Advogados de Angola.

Segundo a Ordem angolana de Advogados, o assassinato de Elvino Dias não só violou a sua vida, “mas também os valores fundamentais que ele defendia em prol da justiça e o verdadeiro Estado do Direito”.

“Neste momento de consternação, dirigimos as nossas mais sentidas condolências à família enlutada, à Ordem dos Advogados de Moçambique e a toda classe de advogados moçambicanos”, acrescenta.

Elvino Dias, um importante conselheiro de Venâncio Mondlane, foi crucial na documentação da alegada fraude nas eleições autárquicas de 2023, na cidade de Maputo, e uma importante peça na pressão aos órgãos eleitorais. Dias preparava-se para fazer o mesmo nas presentes eleições, consideradas por Venâncio Mondlane e o PODEMOS, como tendo sido “fraudulentas”.

 

(Foto DR)

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