O juiz Lucílio Nhanombe, que julga o caso de tentativa de assassinato de Nini Satar, ordenou, esta sexta-feira (21), a retirada de um dos advogados que se encontrava na sala das audições, na Cadeia de Máxima Segurança, na Machava, província de Maputo.
A ordem seguiu-se à revelação do réu Edson Muianga, segundo a qual, Nini Satar enviou um dos advogados presentes na sala para o acompanhar neste processo.
Na ocasião, Muianga disse que enquanto se encontrava na prisão recebia ameaças de Nini Satar para que gravasse áudios a confessar o seu envolvimento no plano de assassinato, sob promessa de a posterior lhe ser constituído um advogado e tudo voltar à normalidade.
Avança a Rádio Moçambique que durante as ameaças, Muianga foi coagido a citar nomes de altas individualidades do Governo, mas recusou a fazê-lo.
Segundo a fonte, estas declarações “a sala das audições quase que ficou gelada” e sem seguida o juiz Lucílio Nhanombe ordenou a retirada do referido mandatário judicial que, até então, representava Nini Satar, suposta vítima de assassinato.
Nhanombe ressalvou que o advogado em causa poderá ser ouvido como declarante para o esclarecimento do caso.
Ainda hoje deverá ser ouvido o réu José Ngulele, membro das Forças de Defesa e Segurança.
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