Adriano Maleiane: “Moçambique está implementar reformas para a redução dos choques climáticos”

O primeiro-ministro, Adriano Maleiane, afirmou esta quarta-feira, que o Governo moçambicano está a fortalecer a resiliência aos choques climáticos e a implementar reformas para a redução do risco de desastres que nos últimos dez anos afectaram mais de 10 milhões de pessoas no País.

Intervindo ontem, de forma virtual, na 33.ª Cimeira dos Chefes de Estado e de Governo dos Países-Membros do Mecanismo Africano de Revisão de Pares (MARP), em representação do Presidente da República, Maleiane, destacou que os fenómenos naturais causaram, igualmente, a perda de activos e danificaram infra-estruturas, com prejuízos a volta de 1,1% da média anual do Produto Interno Bruto (PIB).

“A título de exemplo, em 2013, a inundação na bacia do Limpopo resultou em danos superiores a 517 milhões de dólares. Em 2019, o custo total de recuperação e reconstrução após o ciclone Idai foi de 2,9 mil milhões de dólares, nas províncias de  Sofala, Manica, Tete e Zambézia”, enfatizou o governante, citado pelo jornal Notícias.

Face a este cenário, o primeiro-ministro referiu que, das acções em curso para a redução do risco de desastres, destacam-se a implementação do Plano-Director de Redução do Risco de Desastres (2017-2030; a Lei  de Gestão e Redução do Risco de Desastres; criação do Instituto Nacional de Gestão e Redução do Risco de Desastres (INGD) e do Fundo de Gestão de Calamidades (FGC), as estratégias nacionais de Segurança Social Básica 2016-2024 e de Adaptação e Mitigação de Mudanças Climáticas 2013-2025.

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