A Aliança Democrática (que congrega o Partido Social Democrata e o CDS – Centro Democrático e Social) venceu as eleições legislativas antecipadas, com 32,7% de votos. Com estas eleições, a coligação sai mais reforçada, continuando Luís Montenegro como primeiro-ministro de Portugal.
O grande derrotado da noite é o Partido Socialista que arrecadou o mesmo número de deputados (58) que o Chega. Ainda assim, o partido de André Ventura, que insistiu num discurso anti-imigração, tem menos votos e mantém-se na terceira posição, segundo informa a publicação da DW.
A aproximação do partido de André Ventura levou Pedro Nuno Santos a apresentar a demissão da liderança do PS. O Livre subiu à quinta força política, enquanto o Bloco de Esquerda foi superado pela CDU. Há ainda um novo partido com representação parlamentar: o Juntos Pelo Povo.
Com 32,10% dos votos e 86 deputados, a Aliança Democrática conquistou a vitória nas legislativas deste domingo. A este resultado juntam-se os 0,62% (três mandatos) da AD na Madeira, que nessa região inclui o Partido Popular Monárquico (PPM).
“O povo quer este Governo e não quer outro. O povo quer este primeiro-ministro e não quer outro”, destacou.
“Espera-se sentido de Estado, sentido de responsabilidade, respeito pelas pessoas e espírito de convivência na diversidade, mas também de convergência e salvaguarda do interesse nacional”.
Sobre as condições de governabilidade, o líder social-democrata afirmou não haver outra solução de Governo que não aquela que dimana da vontade livre, democrática e convicta do povo português.
Sobre o caso Spinumviva, sublinhando que a “razão objectiva” que conduziu às eleições “foi a rejeição de uma moção de confiança” na Assembleia da República.
Após esta eleição, “a moção de confiança que o povo endereçou hoje ao Governo é suficiente para que todos assumam as respectivas responsabilidades”, assinalou Montenegro, exigindo ainda “maturidade” das forças políticas.
Imagem DR
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