Pelo menos 581 pessoas morreram de Janeiro a Setembro deste ano, em consequência de cerca de 200 acidentes de viação ocorridos em Moçambique.
Dados oficiais indicam que este número representa uma redução em 12%, quando comparado com igual período do ano passado, em que pereceram 636 pessoas.
A informação foi revelada nesta quarta-feira, pelo ministro dos Transportes e Comunicação, Mateus Magala, na abertura do 41.º Conselho Coordenador do seu sector que decorre no distrito de Gondola, na província de Manica.
Citado pela AIM, Magala disse, sem avançar o número de feridos e danos materiais resultantes dos acidentes de viação, que não obstante esta tendência de redução de vítimas, continuam preocupantes as mortes e feridos nas estradas moçambicanas.
“Como se pode depreender, precisamos de construir consensos nesta magna reunião sobre como eliminar o terrorismo de estradas que continua a semear luto nas famílias moçambicanas”, disse o ministro.
O governante reconheceu ainda que as vítimas dos acidentes de viação não são meros números. “Os acidentes de viação estão a matar pessoas de todos os extractos sociais, que podem dar o seu contributo para o desenvolvimento de Moçambique. Por detrás dos números, existem sonhos interrompidos, famílias destruídas, entre outros danos”, frisou o dirigente.
No entanto, chamou atenção aos participantes da reunião para prestarem melhor atenção à segurança rodoviária e sensibilizando a população, sobretudo aos automobilistas para evitarem qualquer comportamento de risco de vida na via pública.
As províncias de Maputo, Inhambane, Gaza, Manica, Tete, Nampula e Cabo Delgado são as que registaram maior número de acidentes de viação e mortes, nos primeiros nove meses deste ano.
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