Quatro empresas na cidade de Maputo escaparam da tentativa de burlas por parte de cidadãos que forjavam documentos e viaturas com identidade (carimbos, assinaturas e logotipo) falsa do Conselho Municipal.

Os indivíduos desconhecidos solicitaram bens e produtos. Na Académica Limitada já haviam sacado cerca de 227 caixas de resma de papel A4; na BCJ África Serviços pretendiam sacar oito aparelhos geradores, cinco compressores, 10 máquinas de soldadura e 147 caixas de eléctrodos; na Livraria e Papelaria Maputo tencionava sacar caixas de pepel A4; na Moz Computer World of Technology visam sacar três impressoras.

Entretanto, o trabalho ilícito foi frustrado porque as empresas denunciaram os casos à edilidade.

“Qualquer serviço ou fornecimento de bens é mediante normas e procedimentos que o regulamento de licitações em Moçambique impõe através de concursos públicos que nós exibimos em jornais de maior circulação e o seu contrato é efectivado depois de visão pelo tribunal, e a adjudicação também é publicitada. Portanto, é preciso observar estas etapas. Todos os agentes com quem nós, eventualmente, tenhamos um vínculo contratual, de fornecimento de serviços ou bens”, disse o Secretário Municipal, Euclides Rangel, vincando que os casos foram remetidos às autoridades competentes para a identificação dos envolvidos.