A partir de 2022 Estado quer passar a poupar 10 mil milhões com remunerações

O ministro da Economia e Finanças, Adriano Maleiane revela que o executivo projecta deixar de ter, a partir de 2022, um acréscimo anual de 10 mil milhões de meticais no seu orçamento destinado ao pagamento de salários, com o início da implementação da nova Tabela Salarial Única, para a remuneração de funcionários, agentes e demais servidores públicos.

Para Maleiane, que falava esta semana no parlamento, este alívio no orçamento está enquadrado nos esforços do Governo de consolidação fiscal, ou seja, de harmonização entre as despesas e as receitas.

“Acreditamos que mais do que redução o melhor é fazer com que a despesa seja mensurável, em termos de resultado. Por exemplo, estamos a trazer a previsão dos critérios de remuneração dos funcionários do Estado, no âmbito da consolidação fiscal”, explicou o governante, acrescentando que: “isto quer dizer que é preciso saber que, a partir de 2022, não vamos ter o acréscimo de 10 mil milhões por ano, que resulta de toda a mecânica salarial que era feita anualmente”.

Entretanto, o executivo prevê, em 2022, um orçamento de 450 mil milhões de meticais, sendo que os salários e remunerações na Função Pública irão consumir 147,8 mil milhões e as pensões 18 mil milhões de meticais.

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