Um cidadão, funcionário de uma instituição bancaria está a contas com o Serviço Nacional de Investigação Criminal (SERNIC) acusado de desviar cerca de 430 mil meticais e activar conta de um cliente do banco já falecido.
De acordo com o porta-voz do SERNIC, Hilário Lole, o indiciado, que era Gestor de Cliente, teria reactivado várias contas através do seu user (nome de utilizador) e password (palavra-passe), incluindo a de um cliente já falecido.
“A conta do cidadão falecido tinha lá algum valor e faltava apenas serem feitos alguns levantamentos, mas graças à pronta intervenção do banco e do SERNIC foi possível abortar essa situação”, disse, citado pela Miramar.
A maioria das contas invadidas são das zonas centro – de onde partiu a denúncia – e norte do país, avança o Notícias.
O indiciado refuta as acusações e alega tratar-se de um assunto cujos culpados são os técnicos de informática da instituição bancária.
“Para a reactivação de conta o cliente passa por uma entrevista por parte da gerência e depois nós fazemos o desbloqueio e a conta volta para a equipa da gerência para fazer a autorização desse mesmo desbloqueio da conta”, explicou o indiciado.
Segundo ele, a sua prisão decorre do facto de “simplesmente” aparecer o seu nome de utilizador no desbloqueio do Internet Banking em uma das contas.
O SERNIC acredita existirem outras pessoas envolvidas no rombo financeiro, “mas só a investigação mais apurada poderá trazer mais elementos”.
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