Em Moçambique, em cada 100 crianças, 16 nascem prematuras, indicam os dados do Fundo das Nações Unidas para a Infância, agência da ONU responsável por fornecer recursos humanitários e de ajuda a crianças.
Segundo a organização, 45% das mulheres em idade reprodutiva levam mais de uma hora para chegar a uma unidade de saúde, no país.
Segundo a UNICEF a situação no país é grave e urgente, uma vez que, para a assistente hospitalar constitui um desafio.
“Os bebês prematuros, muitas vezes, precisam de cuidados adicionais que devem ser realizados por pessoal capacitado, mas nem sempre estão disponíveis em todas as unidades sanitárias”, disse Benilde Soares, especialista de saúde no UNICEF citada numa publicação do jornal “O País”.
A especialista acrescentou ainda que os recém-nascidos por si só constituem uma população vulnerável e os bebês prematuros são mais vulneráveis.
Referiu que o acesso dos recém-nascidos e dos bebês prematuros também é determinado pelo acesso às condições e pelo nível de acesso aos cuidados de saúde no país em geral.
A UNICEF fala da necessidade de o país honrar com os compromissos globais, sendo um deles o acesso aos cuidados de saúde.
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